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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

‎"Abra a janela do teu coração e deixe a alma arejar! Sabe aquele cheiro de mofo de sonhos que envelheceu e você nem se deu conta? Deixe que o vento leve para longe... Livre-se também do ranço amargo de toda mágoa e do rancor, faça uma boa limpeza na vidraça do coração, garanto que você enxergará melhor a vida lá fora.Deixe a luz inundar tudo, apagar as marcas das decepções, as tristezas das derrotas e da mania de sofrer por sofrer e acima de tudo, permita que o sol derreta o gelo da solidão.Apaixone-se por um sorriso e sorria junto, ilumine as janelinhas dos olhos... Ame a pessoa que o espelho reflete todas as manhãs.
Escancare a janela dos desejos e esbanje sonhos, ninguém sonha em vão, e também não é verdade que os sonhos fogem, as pessoas é que desistem, e eles morrem.Desenhe um horizonte além da tua janela, exagere nas cores e... Faça florescer todos os campos que sua vista alcança. Vá além, muito além....
Abra a janela da vida e seja pleno em cada coisa ainda que pareça pequena. Viva com a espontaneidade de uma criança. Debruce na janela e não olhe a vida passar através dela... Viva!"


(Lady Foppa)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Silêncio de Maria


Aprenda com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias
e desafetos.

Aprenda com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua.

Aprenda com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora.

Aprenda com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido,
evitar reclamações vazias e sem sentido.

Aprenda com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores....

Aprenda com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo.

Aprenda com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que possui,
equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu.

Padre Marcelo Rossi.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Jogo da Velha

Depois de muito tempo parada com o trabalho de artesanato, me deu saudades, fiz esta cx que já estava guardada a um tempão, tenho um aniversário de criança para ir, e resolvi fazer para presentear e assim matar a saudade dos pincéis, muito bom, estou até destreinada, kkkk!
É um jogo da velha, espero que ele curta, é uma brincadeira antiga, mas divertida!

Pipoca - Rubem Alves

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora:perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:
BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente,
algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a  mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.

Extraído do livro "O amor que acende a lua" de Rubem Alves.